Isso aconteceu em janeiro, quando estava em uma das praias de Santa Catarina. A última vez que tirei a camiseta em público foi em 2009, antes de emagrecer.
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Vida
Ler tira a gente do centro do mundo e nos faz perceber que nosso umbigo não é tão importante quanto pensávamos. Faz a gente se conectar com pessoas com gostos parecidos, nos joga em realidades e universos diferentes, mas que carregam muitas características do nosso redor.
Perda
Repentino, como sempre. Às vezes acompanhada de uma dose de esperança. Essa, uma ilusão confortável do que poderia ter acontecido. Um pensamento terrível do que pode ter acontecido. Esperança é a face sacana de quem brinca com a mente.
Só
Gosto do silêncio. Da ausência de preocupação com o que vai acontecer. De sentar no chão, feito criança, até sentir as pernas formigando. Aproveitar e me deitar, porque gosto de olhar para o teto. De sentir o frio percorrer a pele em contato com o piso.
Aprendi
Aprendi que sou estranho desde a infância, brincando sozinho com meus bichinhos de plástico, imaginando sei lá o que e cultivando a imaginação. Que é possível ter 101 dálmatas imaginários sem ficar louco e certamente eles trariam o jornal para mim se eu pedisse (ou me importasse).